ARQUEOLOGIA BÍBLICA
Pesquisadora identifica carimbo de Jezabel
A análise que confirmou a associação de Jezabel com o sinete, que é feito de opala e está repleto de desenhos e inscrições, foi feita por Marjo Korpel, especialista da Universidade de Utrecht. Com o trabalho de Korpel, que será publicado numa revista científica especializada em estudos lingüísticos, parece chegar ao fim um mistério de quatro décadas.
Isso porque já se suspeitava que o artefato, obtido nos anos 1960 por um arqueólogo israelense no mercado de antigüidades, tivesse pertencido a Jezabel. Mas havia um problema bizarro: o suposto nome da rainha, gravado na opala, estava escrito errado - o que levou muita gente a achar que se tratasse de uma outra pessoa, embora de nome parecido.
Com paciência de detetive, Korpel analisou o sinete e o comparou com outros objetos do mesmo tipo e da mesma época, ou seja, produzidos por volta do ano
Além disso, o objeto era muito maior que os outros da mesma época e repleto de símbolos associados à realeza e ao sexo feminino, como uma esfinge com coroa de rainha, serpentes e falcões. Para Morjen, tudo isso torna altíssima a probabilidade de que o sinete realmente tenha pertencido a Jezabel.
Jezabel (de origem fenícia, segundo a Bíblia) e seu marido Acabe reinaram numa época em que o antigo reino israelita estava dividido em duas partes rivais: Judá, no sul, cuja capital era Jerusalém e cujo povo deu origem aos atuais judeus; e Israel, no norte, onde o casal governava e cuja capital era Samaria.
No Primeiro Livro dos Reis, na Bíblia, Jezabel é retratada como uma mulher corrupta, que faz os habitantes de Israel adorarem deuses pagãos e ainda induz seu marido Acabe a tomar injustamente as terras de seus súditos. Juízos de valor à parte, o sinete parece mostrar que a rainha de fato era muito influente: ele era usado para ratificar documentos, o que significa que ela podia "despachar" por conta própria em seu palácio.
Encontrada prova de general citado na Bíblia
Com a exceção de reis antigos, é pouco freqüente encontrar
provas da existência de personagens que aparecem na Bíblia [na verdade, há
muitos achados que confirmam a existência de vários personagens bíblicos], mas
um pesquisador encontrou, no Museu Britânico, vestígios do general babilônio
Nebo-Sarsequim, citado no livro sagrado do cristianismo [e do judaísmo].
O especialista na civilização assíria Michael Jursa descobriu uma pequena tabuleta de argila na qual o general é citado, informou hoje o Museu Britânico. Segundo a Bíblia, ele tomou parte no ataque a Jerusalém.
A tabuleta data de595 a .C.
e trata de uma oferenda de ouro apresentada por Sarsequim no templo principal
da Babilônia, provavelmente em honra aos deuses. O objeto, gravado com escrita
cuneiforme, a mais antiga conhecida pelo homem, é anterior à destruição de
Jerusalém pelo Império da Babilônia, em 587 a .C.
De acordo com o capítulo 39 do Livro de Jeremias, Sarsequim esteve ao lado de Nabucodonosor, o rei de Babilônia, no ataque a Jerusalém.
Jursa, catedrático associado da Universidade de Viena, tem estudado tabuletas no Museu Britânico desde 1991. "Ler tabuletas babilônicas é, às vezes, muito trabalhoso, mas também muito gratificante", disse o especialista, em comunicado divulgado pelo museu.
Atualmente, apenas alguns estudiosos no mundo todo são capazes de decifrar a escrita cuneiforme, utilizada no Oriente Médio entre3.200 a .C. e o século II
d.C.
O Museu Britânico conta com mais de 100 mil tabuletas com inscrições, que são revisadas pelos especialistas.
O especialista na civilização assíria Michael Jursa descobriu uma pequena tabuleta de argila na qual o general é citado, informou hoje o Museu Britânico. Segundo a Bíblia, ele tomou parte no ataque a Jerusalém.
A tabuleta data de
De acordo com o capítulo 39 do Livro de Jeremias, Sarsequim esteve ao lado de Nabucodonosor, o rei de Babilônia, no ataque a Jerusalém.
Jursa, catedrático associado da Universidade de Viena, tem estudado tabuletas no Museu Britânico desde 1991. "Ler tabuletas babilônicas é, às vezes, muito trabalhoso, mas também muito gratificante", disse o especialista, em comunicado divulgado pelo museu.
Atualmente, apenas alguns estudiosos no mundo todo são capazes de decifrar a escrita cuneiforme, utilizada no Oriente Médio entre
O Museu Britânico conta com mais de 100 mil tabuletas com inscrições, que são revisadas pelos especialistas.
OBS. OSEIASAVANCINI@HOTMAIL.COM
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