Radio Shalon Online

quarta-feira, 16 de maio de 2012


Tipos de Crente

 

Eis aqui mais uma lista de tipos de crente, a idéia não é ridicularizar, mais analisar se temos algumas dessas características, e se a resposta é sim, então é hora de reformar.


CRENTE URSO: no inverno, fica hibernando.

CRENTE AÇÚCAR: se sair com chuva, derrete.

CRENTE CHUCHU: que pega qualquer gosto, "Maria vai com as outras".

CRENTE QUIABO: vive escorregando.

CRENTE BORBOLETA: que anda de igreja em igreja.

CRENTE ÔBA-ÔBA: "tudó é festa".

CRENTE CARRINHO DE MÃO: alguém tem que empurra-lo até a igreja

CRENTE GELINHO: cheio dos "não me toque!"

CRENTE FLORZINHA DE JESUS: qualquer coisa , sai da igreja

CRENTE GABRIELA: "eu nasci assim, eu cresci assim, e vou ser sempre assim,Gabriela..."

CRENTE MACHADO: qualquer idéia, ele já corta.

CRENTE BULE: de "pô café" (pouca fè).

CRENTE ESCOTEIRO: só vai em acampamento.

CRENTE PÁ: quando o pastor está pregando, ele diz:é pá ele!

CRENTE ALELUIA: Pra tudo ele diz, aleluia.

CRENTE COM DOM DO CANTO: fica lá no canto da igreja encostado e não quer saber de trabalhar.

CRENTE CELULAR: Só vive desligado ou fora de área.

CRENTE ROCAMBOLE: é cheio de rolo.

CRENTE NUVEM : Segue todo vento que passa.

CRENTE 191: Só vai a Cristo em situação de perigo.

CRENTE GREMILLINS: Fofinho, bonitinho, dengozinho, más quando passa pela água o faz virar o bicho papão.

CRENTE IÔ-IÔ: Sobe e desce, sobe e desce...

CRENTE XUXU: Pega gosto de onde estiver.

CRENTE PIMENTA: Ardido.

CRENTE ROJÃO: Encanta os olhos chama a atenção de todos mas logo esta apagado

CRENTE MEGA SENA: Aposta que é crente!

CRENTE BINGO: É sorte grande aparecer na igreja.

CRENTE TRANSFORMER: Terno, grava, bíblia, más quando sai da igreja se transforma.

CRENTE MANDIOCA: Vive fincado na terra não busca as coisas do alto

CRENTE BÓIA: Sempre boiando.

CRENTE BANANEIRA: Não pega fogo, o senhor não queima de jeito e maneira êtá crente!

CRENTE FRANCO ATIRADOR: Pecou perto dele, ele atira pra matar..

CRENTE JURACIK(PARK): Só vive o velho mandamento.

CRENTE WALT DISNEY: Sua fé é só fantasia.

CRENTE HOME-INVISIVEL: Ninguém o vê na igreja.

CRENTE FLESH-BACK: Vive de olho no passado das pessoas.

CRENTE ELEVADOR: Esta sempre subindo e descendo na vida espiritual

CRENTE LEÃO: Não se meta com ele, pois ele é o Rei da igreja

CRENTE JACARÉ: Tem uma boquinha.

CRENTE CESTÃO: Cês tão orando por mim?

CRENTE "3S": Salvo,Sentado e Sossegado.

CRENTE PRAIA DE MAR: Cheio de onda.

CRENTE TOTAL FLEX - Ao mesmo tempo e no mesmo lugar anda tanto na carne quanto no espírito.

CRENTE LÂMPADA QUEIMADA - Está no soquete, na energia, mas não acende.

CRENTE SURFISTA - Só quer estar na onda.

CRENTE MORATÓRIA - Não paga ninguém.

CRENTE SEIS E MEIA - Sempre para baixo.

CRENTE AUTO REVERSE: Vai, vai, mas logo vem, vem.

CRENTE BRASTEMP: Não tem comparação...

CRENTE MÂE DO KIKO DO PROGRAMA CHAVES: Não se mistura com "gentalha

CRENTE CHAPOLIM: Você pode contar com tudo, menos com sua astúcia.

CRENTE DENOREX: Parece mas não é.

CRENTE KARATÊ: Só dá valor se o cara ter bens.

CRENTE ZAGALO - Os irmãos tão sempre tendo que engoli-lo.

CRENTE RAIO Clareia bem, anuncia um trovão, mas passa rapidim.

CRENTE CABELEREIRO Trabalha só pra fazer a cabeça dos outros...

CRENTE CARRAPATO: Vive colado no pastor.

CRENTE PIOLHO: Anda pela cabeça dos outros...

CRENTE CHICLÉTE: Mastiga a Palavra, mas não engole...

CRENTE OSMAR FALADO: Dívida velha ele não paga e a nova deixa ficar velha. Meu Deus !!!!!!

CRENTE PREGADOR FARAÔNICO: Prega-prega e não deixa o povo ir embora. A melhor parte é o amém.

CRENTE GATINHO Só estão contentes e animados na vida e na igreja quando mimados

CRENTE PASTEL DE FEIRA: Muita aparência, mas logo o que se nota é só vapor

CRENTE COMETA HALLEY: Até que vem na igreja, mas só depois de uma longa volta cósmica pelo universo.

CRENTE SELF SERVE: Quer o culto segundo suas preferências

CRENTE MENSALÃO: Só vem na igreja uma vez por mês. Mas no salão de beleza, festa, sorteio, é todo dia

CRENTE PELICANO Só tem papo.

CRENTE ELEFANTE: Não se dobra.

CRENTE CEBOLA Chora o culto inteiro, mas não se converte.

CRENTE REGIME: Quem senta perto dele não se alimenta da palavra, ele não deixa você prestar atenção.

CRENTE GLACÊ: Ele sempre tem que estar por cima.

CRENTE BOLSA DE VALORES: Um dia está em alta outro dia em baixa.

CRENTE QUIABO: Sempre que a igreja planeja algo, ele escorrega.

CRENTE BATERIA DESCARREGADA: Sem nenhuma energia, nem força para funcionar no reino de Deus.

CRENTE CARROÇA. Só vai a igreja se alguém puxar.

CRENTE PATO: Mergulha, mergulha e está sempre seco. Não se deixa transformar.

CRENTE PETER PAN: Não quer crescer. Tá sempre no be-a-ba e ainda critica quem cresce.

CRENTE PlIM-PLIM: Ora rapidinho (no intervalo) para não perder a novela...

CRENTE PORCO-ESPINHO: Vive alfinetando os irmãos.

CRENTE TESTUMUNHA DE ENJUÁ. É começar falar e lá vem tristemunho.

CRENTE RAIMUNDO: Um pé na igreja e outro no mundo.

CRENTE TAXI: Até que leva a cruz do próximo, mas com o taxímetro ligado. Ele sempre te cobra a ajuda.

CRENTE TIÉTE: Acompanha um pastor aonde ele for, não vai ao culto ou se retiram quando descobre que o pastor está ausente. Se puder o acompanha em qualquer viajem, até durante as suas férias.

CRENTE TRANSGÊNICO. Modificado, mas não transformado.

CRENTE SOLUÇO: Sempre vem quando não se espera. Atrapalha. Quando se acha que sossegou vem de novo com suas interferências. Quando se acredita que vai, ele volta, desaparece como começou sem avisar.

CRENTE BANANEIRA, só dá fruto uma vez.

CRENTE MARRECA (ave muito comun no Amazonas)vive fugindo, e quando fica estressado morre de fome.

CRENTE MACUMBEIRO, crê em tudo o que dizem: Toalha, pedra, pano, lenço, banho etc.

CRENTE SANSÃO, quando vê uma mulher fica doido e perde o rumo.

Sermões que atrapalha o Culto

Apenas para ilustrar, vamos fazer uma rápida classificação dos sermões que mais atrapalham o culto. Se você freqüenta igreja há vários anos, é provável que já se tenha encontrado com alguns desses sermões mais de uma vez. A seguir, descrevem-se os tipos de sermão que atrapalham o culto.
1) O SERMÃO SEDATIVO
 É aquele que parece anestesia geral. Mal o pregador começou a falar e a congregação já está quase roncando. Caracteriza-se pelo tom de voz monótono, arrastado, e pelo linguajar pesado, típico do começo do século, com expressões arcaicas e carregadas de chavões deste tipo: “Prezados irmãos, estamos chegando aos derradeiros meandros desta senda”, Porque não dizer: “Irmãos, estamos chegando às últimas curvas do caminho”? Seria tão mais fácil de entender. Ficar acordado num sermão desse tipo é quase uma prova de resistência física. Como dizia Spurgeon: “Há colegas de ministério que pregam de modo intolerável: ou nos provocam raiva ou nos dão sono. Nenhum anestésico pode igualar-se a alguns discursos nas propriedades soníferas. Nenhum ser humano que não seja dotado de infinita paciência poderia suportar ouvi-los, e bem faz a natureza em libertá-lo por meio do sono”.
2) O SERMÃO INSÍPIDO
 Esse sermão pode até ter uma linguagem mais moderna e um tom de voz melhor, mas não tem gosto e é duro de engolir. As idéias são pálidas, sem nenhum brilho que as torne interessantes. Muitas vezes é um sermão sobre temas profundos, porém sem o sabor de uma aplicação contemporânea, ou sem o bom gosto de uma ilustração. É como se fosse comida sem sal. É como pregar sobre as profecias de Apocalipse, por exemplo, sem mostrar a importância disso para a vida prática. O pregador não tem o direito de apresentar uma mensagem insípida, porque a Bíblia não é insípida. O pregador tem o dever de explorar as belezas da Bíblia, selecioná-las, pois são tantas, e esbanjá-las perante a congregação.
3) O SERMÃO ÓBVIO
É aquele sermão que diz apenas o que todo mundo já sabe e está cansado de ouvir. O ouvinte é quase capaz de “adivinhar” o final de cada frase de tanto que já ouviu. É como ficar dizendo que roubar é pecado ou que quem se perder não vai se salvar (é óbvio). Isso é uma verdade, mas tudo o que se fala no púlpito é verdade. Com raras exceções, ninguém diz inverdades no púlpito. O que falta é apenas revestir essa verdade de um interesse presente e imediato.
4) O SERMÃO INDISCRETO
 É aquele que fala de coisas apropriadas para qualquer ambiente menos para uma igreja, onde as pessoas estão famintas do pão da vida. Às vezes, o assunto é impróprio até para outros ambientes. Certa ocasião ouvi um pregador descrever o pecado de Davi com Bate-Seba com tantos detalhes que quase criou um clima erótico na congregação. Noutra ocasião, uma senhora que costumava visitar a igreja confessou-me que perdeu o interesse porque ouviu um sermão em que noventa por cento do assunto girava em torno dos casos de prostituição da Bíblia, descritos com detalhes. E acrescentou: “Achei repugnante. Se eu quiser ouvir sobre prostituição, ligo a TV”. De outra vez, um amigo me contou de um sermão que o fez sair traumatizado da igreja, pois o pregador gastou metade do tempo relatando as cenas horrorosas de um caso de estupro. Por favor, pregadores: o púlpito não é para isso. Para esse tipo de matéria existem os noticiários policiais.
5) O SERMÃO REPORTAGEM
É aquele que fala de tudo, menos da Bíblia. Inspira-se nas notícias de jornais, manchetes de revistas e reportagens da televisão. Parece uma compilação das notícias de maior impacto da semana. É um sermão totalmente desprovido do poder do Espírito Santo e da beleza de Jesus Cristo. É uma tentativa de aproveitar o interesse despertado pela mídia para substituir a falta de estudo da Palavra de Deus. Notícias podem ser usadas esporadicamente para rápidas ilustrações, nunca como base de um sermão.
6) O SERMÃO DE MARKETING
É aquele usado para promover e divulgar os projetos da igreja ou as atividades dos diversos departamentos. Usar o púlpito, por exemplo, para promover congressos, divulgar literatura, prestar relatórios financeiros ou estatísticos, ou fazer campanhas para angariar fundos, seja qual for a finalidade, destrói o verdadeiro espírito da adoração e, portanto, atrapalha o culto. A Igreja precisa de marketing, e deve haver um espaço para isso, mas nunca no púlpito. Isso deve ser feito preferivelmente em reuniões administrativas.
7) O SERMÃO METRALHADORA
É usado para disparar, machucar e ferir. Às vezes a crítica é contra um grupo com idéias opostas, contra administradores da igreja, contra uma pessoa pecadora ou rival ou mesmo contra toda a congregação. Seja qual for o destino, o púlpito não é uma arma para disparar contra ninguém.
Às vezes o pregador não tem a coragem cristã de ir pessoalmente falar com um membro faltoso e se protege atrás de um microfone, onde ninguém vai refutá-lo, e dispara contra uma única pessoa, sob o pretexto de “chamar o pecado pelo nome”. Resultado: a pessoa fica ferida, todas as outras, famintas, e o sermão não ajuda em nada.
Às vezes o disparo é contra um grupo de adultos ou de jovens supostamente em pecado. Não é essa a maneira de ajudá-los. Convém ressaltar que chamar o pecado pelo nome não é chamar o pecador pelo nome. Chamar o pecado pelo nome significa orar com o pecador e se preciso chorar com ele na luta pela vitória.
A congregação passa a semana machucando-se nas batalhas de um mundo pecaminoso e de uma vida difícil e chega ao culto precisando de remédio para as feridas espirituais, não de condenação por estar ferida. Em vez de chumbá-la com uma lista de reprovações e obrigações, o pregador tem o dever santo de oferecer o bálsamo de Gileade, o perdão de Cristo como esperança de restauração.
As obrigações, todo mundo conhece. Nenhum cristão desconhece os deveres do evangelho. Em vez de apenas dizer que o cristão tem de ser honesto, por exemplo, mostre-lhe como ser honesto pelo poder de Cristo. Isso é pregação com poder.

Todos esses sermões mencionados acima atrapalham o culto mais do que ajudam. Prejudicam o adorador, prejudicam a adoração. São vazios de poder. Se você quer ser um pregador de poder, busque a Deus, gaste dezenas de horas no estudo da Bíblia antes de pregá-la, experimente o perdão de Cristo e estude os recursos da comunicação que ajudam a chegar ao coração das pessoas.

sábado, 12 de maio de 2012

Comentário Exegético –

(Lc 7, 11-17)

RESSURREIÇÃO DO FILHO DA VIÚVA DE NAIM


INTRODUÇÃO: Nos livros sagrados temos várias ressurreições de mortos. Entre eles está a do filho da viúva de Sarepta [lugar de fundição] cidade situada na Fenícia entre Tiro e Sidônia, onde foi enviado Elias, que recebeu comida do óleo e farinha da dona da casa para ele, a mulher e seu filho. Este morreu e Elias o ressuscitou após se estender sobre o menino três vezes. (1 Rs 17 +). Uma outra ressurreição é a narrada em 2 Rs 4, 18-36 do filho da Sunamita [de sunem, lugar de repouso] que foi ressuscitado pelo profeta Eliseu. A terceira ressurreição foi a de um morto ao tocar os ossos de Eliseu no seu sepulcro [uma clara prova de que as relíquias são produto válido de intercessão segundo a Bíblia] (2Rs 13, 20-21). No NT Jesus sozinho fez três ressurreições: a filha de Jairo (Mc 5, 35-42), este do filho da viúva de Naim e finalmente Lázaro, o mais espetacular de todos em que não serve a catalepsia [rigidez muscular com aparências de morte], pois eram já 4 dias após seu óbito (Jo 11,43-44). A diferença entre os milagres dos dois profetas e Jesus é que eles ressuscitaram os meninos após profunda oração e em nome de Javé. Jesus os devolve à vida com sua palavra e com seu mandato: Menina, eu te digo (Mc 5, 41); jovem, eu te ordeno (Lc 7, 14) e Lázaro, vem para fora (Jo 11, 43). Ele substitui o poder de Javé e, por isso, a si mesmo se define como Ressurreição e Vida. Para sermos honestos, temos também, dentro dos escritos bíblicos do NT, duas outras restaurações de vida: a de Tabita [gazela] que Pedro reavivou, sem testemunhas, como foram os dois casos dos antigos profetas, após uma profunda oração (At 9, 16-42) e a de Éutico [afortunado] por Paulo em At 20, 9-12. No evangelho de hoje, partimos de uma cura in extremis, como era a do servo do centurião (Lc 7, 1-10) a uma ressurreição, em que é a vida e não uma saúde a que é restituída. Logicamente o poder de Jesus é afiançado, como único, em todas as facetas da existência humana. Ele é quem pode dar vida e não unicamente melhorá-la, mas arrebatar a vida da morte. Senhor absoluto, pois, com poder unicamente devido à divindade. Uma interpretação simbólica, sem referências históricas que a avaliem, olha em Naim o Israel do tempo de Jesus, como sociedade incapaz de dar a vida. A viúva simboliza o Israel infiel que ficou sem seu Deus, o esposo. O filho único era a esperança de Israel que estava morta e a cidade amurada era como o seio materno, seco, sem vida. O que resta são os ritos próprios de uma religião de mortos. No extremo oposto, Jesus, de fora da cidade, se apresenta como outrora Deus se apresentou a seu povo: para dar o alento vital a um povo escravo, em situação precária, sem esperança.
JESUS SE APROXIMA DE NAIM: Sucedeu, pois, no dia seguinte (que) encaminhava-se a uma cidade chamada Naim e acompanhavam-no muitos (de) seus discípulos e multidão numerosa (11). Et factum est deinceps ibat in civitatem quae vocatur Naim et ibant cum illo discipuli eius et turba copiosa. KAI EGENETO [e sucedeu] : é uma frase literária para unir o parágrafo anterior com o seguinte, sem implicar tempo ou circunstâncias. NO DIA SEGUINTE: Jesus acaba de curar em Cafarnaum o servo do centurião. Segundo o programa de Lucas, Jesus está a caminho de Jerusalém, daí o encaminhava-se do texto. Temos traduzido no dia seguinte, palavras que outros traduzem por em seguida. NAIM era uma aldeia a 7 Km ao sul de Nazaré e 40 de Cafarnaum; pareceria que Jesus tomava o caminho de Jerusalém, mas logo o encontramos de novo em Cafarnaum e às margens do lago de Genesaret, para de novo e definitivamente tomar o caminho de Jerusalém no final do capítulo 9. Ao que parece, este parêntese entre Lc 7, 17 e 9, 51 interrompe a ida única e final, narrada pelo evangelista e que constitui a coluna vertebral de seu evangelho. A companhia dos numerosos discípulos e grande multidão compreende-se melhor se a viagem tinha como destino Jerusalém e como objetivo a festa da Páscoa.
O CORTEJO: Como, pois, se aproximou da porta da cidade, eis que era levado, morto, um filho único de sua mãe e ela era viúva e grande multidão da cidade com ela (12). PORTA DA CIDADE: Não significa que Naim fosse uma cidade fortificada, mas que estava perto das primeiras casas da mesma no caminho que a ela conduzia, como vemos também no caso de Elias ao se aproximar de Sarepta (1 Rs 17, 10). FILHO ÚNICO: O monogenés [nascido único] é uma predileção de Lucas como era a filha de Jairo (8, 42) e o filho epiléptico do Tabor (9,17). À parte da tragédia de ser um filho único, está o fato de ela ser viúva. A morte do filho significava a perda do único meio de sustento da mulher. Numa sociedade altamente machista uma viúva era como um órfão, dos quais o Deus de Israel tinha um cuidado especial: Pai dos órfãos, justiceiro das viúvas, tal é Deus em sua morada santa, cantavam os israelitas no salmo 68, 6. O fato é que Jesus aqui toma o lugar de Deus, adiantando-se ao pedido, e sem exigir a fé do interessado para obrar o milagre. È o mesmo Deus, pai do órfão e justiceiro das viúvas do AT. ERA LEVADO: Segundo a MIshná em Kettubot [contratos matrimoniais] 4,4 diz: Até os mais pobres em Israel devem alugar não menos de duas flautas e uma carpideira. Prévio ao enterro, e, como recordação de costumes antigos, nos quais os familiares rasgavam suas vestes, executando a keriá [ruptura], um corte dado na roupa exterior dos familiares mais próximos. Depois, vem o lavado ritual [tohorá] e é colocado o morto numa mortalha [tajrijin] de tela branca e por vezes se pronuncia um discurso recordatório [hesped]. No cortejo para a tumba o séquito era formado pelos familiares mais próximos, amigos e conhecidos, acompanhados pelos flautistas e carpideiras, estas derivadas do verbo carpir que significa também lamentar-se, murmurar, queixar-se chorar, além de capinar. A carpideira era uma mulher profissional que, mediante pagamento previamente combinado, chorava um defunto alheio, sem nenhum sentimento, grau de parentesco, ou amizade com o defunto. Após fechada a tumba, um familiar próximo, varão, pronunciava o Kadish [consagração]. O Kadish é uma prece na qual eram reiteradas a Santidade de Deus e seu Reino. Era recitado em aramaico com a exceção do último verso, [Ele que produz a paz em seus lugares sagrados (as alturas), traga a paz sobre vós e sobre Israel, e digam Amém] antes de importantes preces nos serviços religiosos e ao terminar uma Parashá [parágrafo ou trecho lido por um leitor] da Torah ou um Massehet [tratado] do Talmud. Porém o Kadish Yatom [kadish dos órfãos] era especialmente recitado em memória de entes queridos, como uma maneira de demonstração de eterno amor, e rogo necessário para elevar as almas dos defuntos. Por isso, a pessoa, que perdeu um de seus pais, não deverá perder sequer um só Kadish em memória do falecido. A MORTALHA: Temos visto nos dias de hoje como os corpos dos mortos, no Oriente, eram envoltos num lençol de linho, atado em três lugares [pescoço, cintura e pés] e posto sobre uma maca, portada nos ombros de 4 carregadores. A este esquife seguia ou precedia a multidão, que em lugares pequenos era praticamente toda a população do lugar.
A COMPAIXÃO: E tendo-a visto o Senhor se compadeceu dela e disse-lhe: não chores (13). Quam cum vidisset Dominus misericordia motus super ea dixit illi noli flere. TENDO-A VISTO: as viúvas trajavam-se de modo especial, apropriado à sua condição social (Gn 38, 14-19), despojavam-se de seus ornamentos, vestiam-se de saco, tendo um manto especial como viúvas, não se penteavam, nem ungiam o rosto (Jt 10, 3-4 e 16, 8). O SENHOR: É a primeira vez que Lucas usa o título que substituía o nome de Jesus e que praticamente só foi concedido a ele após a ressurreição, quando Tomé o usou como substituto de Javé: meu Senhor e meu Deus (Jo 20, 28). A COMPAIXÃO: Tudo nasce de um sentimento espontâneo do Senhor como homem, mas senhor da vida (At 3, 15). Não é pedido, não exige a fé, é o Senhor que tem compaixão dos órfãos e é o que faz justiça às viúvas. NÃO CHORES: O presente do imperativo indica que deve parar de chorar porque não mais vai existir motivo para esse lamento e dor. É uma palavra de consolação, que prepara uma intervenção, que evitará a causa do pranto.
O MILAGRE: Então tendo-se adiantado, tocou o esquife. Os portadores, pois, pararam e disse: Jovem a ti digo: levanta-te (14). E ergueu-se o morto e começou a falar e (Jesus) o entregou à sua mãe (15). Et accessit et tetigit loculum hii autem qui portabant steterunt et ait adulescens tibi dico surge. Et resedit qui erat mortuus et coepit loqui et dedit illum matri suae. ESQUIFE: a palavra grega soros significa propriamente a urna em que se depositavam os restos de uma pessoa defunta, frequentemente de pedra e na qual eram depositadas as cinzas ou servia de ossário para os ossos. Também podia ser usada no sentido de féretro ou esquife, embora para esta palavra o apropriado era klínë, originalmente leito, ou cama. Não era um féretro ou caixão no sentido atual, mas uma maca sobre a qual estava o morto envolto num lençol, que não podia ser de lã, porque esta era produto animal e implicava, portanto certa impureza legal. O uso do lençol é claro no enterro do Senhor Jesus, como declaram todos os 4 evangelistas. Lençol que foi comprado para a ocasião por José de Arimatéia (Lc 23, 53). Jesus tocou o esquife: era um ato em que se arriscava a ser contaminado de impureza, cujo degrau era máximo quando se tratava de mortos. Daí que os que portavam o cadáver pararam. Sem dúvida que o ato de Jesus era insólito e arriscado. JOVEM: Neaniskos, derivado de neós [novo] era o adolescente ou jovem após a infância, com a idade entre os 14 e 20 anos. LEVANTA-TE: A ordem de Jesus é imperiosa e contundente. O verbo é imperativo passivo, que podemos traduzir por impessoal ou reflexivo. Jesus era senhor dos mortos e estes lhe obedecem assim como as forças da natureza. Quem é este a quem os ventos e o mar obedecem? (Mt 8, 27). O morto ergueu-se ou incorporou-se. E começou a falar. O alento da vida se expressa de novo por meio da fala. O ENTREGOU: Provavelmente indica que Jesus tomou o jovem pela mão e o levou até a mãe que não podia acreditar o que seus olhos estavam vendo. No ato há uma reminiscência da atitude de Elias quando, ressuscitado o filho, desceu até o andar térreo para entregá-lo à sua mãe viúva. Além de ser dono dos mortos, Jesus atua como uma cópia de Elias, o antigo profeta, restaurador do verdadeiro culto divino a Javé entre os israelitas. Por isso, a exclamação dos presentes: Um grande profeta há surgido! Deus visitou seu povo!
A ADMIRAÇÃO: Apoderou-se, pois, (o) temor de todos e davam glória a(o) Deus dizendo: porque um grande profeta tem surgido entre nós e porque (o) Deus visitou o seu povo (16). Accepit autem omnes timor et magnificabant Deum dicentes quia propheta magnus surrexit in nobis et quia Deus visitavit plebem suam. O TEMOR: Lucas emprega a palavra temor [fobos] para descrever a reação do povo diante do milagre ou intervenção divina sobrenatural. Algumas vezes se usa o verbo Thaumazo [admirar]. Mas quando o fato é espetacular, usa-se fobos como termo apropriado do estupor suscitado pelo fato extraordinário. É mais do que admiração: é ficar perturbado diante do extraordinário, como vemos nos relatos das aparições nos tempos modernos, fato que é corroborado pela aparição do anjo aos pastores (Lc 2, 9) e em 5, 26 quando da cura do paralítico que foi levado de maca diante do Senhor. O PROFETA: Sem dúvida que o povo pensou no fato de Elias e o filho da viúva de Sarepta quando afirmava que um grande profeta tem surgido entre nós. Outros afirmam que esse profeta era o esperado antes do Messias junto com o Sumo Sacerdote que a tradição da época esperava no seu tempo. De todos os modos, aquele povo que tinha passado dos profetas aos sábios, agora podia afirmar que Deus tinha visitado Israel. Efetivamente, com toda razão, o povo atribui o milagre ao próprio Deus, pois este é o único a dar vida e ressuscitar um morto.
A FAMA: E saiu esta voz sobre Ele por toda a Judéia e por toda a região vizinha (17). Et exiit hic sermo in universam Iudaeam de eo et omnem circa regionem. EXELTHEN: Aoristo de exerchomai que significa sair, partir e que, neste caso, deveríamos traduzir por divulgar-se ou expandir-se. VOZ: É o logos, que, como primária acepção, deve ser traduzido por palavra e que aqui seria melhor traduzir por voz, no sentido de vox populi ou fama. A JUDÉIA: Segundo a maneira de pensar dos greco-romanos, Judéia compreendia a província que estava sob o governo direto do procurador, junto com a Galiléia, que era domínio de Antipas. A região vizinha era a Fenícia e as terras sob o domínio dos nabateus, na Síria e no leste e sul da atual Palestina.
PISTAS: 1) Num mundo como o atual, em que a ausência do Deus criador, entrega ao homem o direito de sua vida e até a faculdade sobre outras vidas sob seu domínio, como no caso dos fetos maternos, é bom refletir sobre este milagre de Jesus. A vida depende de quem a pode dar, não de quem a quer tirar. Destruir é fácil; porém isso não implica direito, mas força; justiça, mas violência. O verdadeiro poder tem como base a construção e o bem, a saúde e a cura. O médico cura, o criminoso mata: aí está a diferença.

quinta-feira, 10 de maio de 2012


Rosa de Saron

DEDICANDO ESTE ESTUDO AO NOSSO AMIGO PR. MARCO FELICIANO

Sarom era uma planície litorânea em Israel, ao sul do Monte Carmelo. A rosa, no original hebraico, indica uma planta da família do bulbo, como um narciso ou lírio. “Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales” (Ct 2:1). Neste versículo do livro de Cantares, a jovem se compara, modestamente, a alguma flor silvestre, bem conhecida na região de Sarom. O nome científico da planta é "habiscus syaricus", popularmente é chamada de: rosa-de-sarom, rosa-de-sharão ou mimo. É originária da Ásia.

É uma planta popular e muito florífera, é arbustiva e conhecida pelo doce perfume de suas flores. As flores podem ser simples ou dobradas e formam-se durante o ano inteiro, mas são mais abundantes na primavera e verão.


As rosas-de-sarom podem ser: róseas, azuis ou brancas e ainda ser uma combinação entre essas cores.


Suas flores são consideradas comestíveis e delas se pode fazer deliciosas saladas ou geleias.Das folhas se faz um chá aromático.


É muito graciosa e por ser de fácil adaptabilidade é muito utilizada em paisagismo e decoração tanto de interiores como de exteriores.Tolera o sol forte, a geada, e se desenvolve muito bem tanto em terrenos bem adubados como no litoral onde há salinidade do solo.


Procurei muito por esta plantinha, encontrei até mesmo quem dissesse que ela não existia e que Sarom era apenas uma planície litorânea em Israel, ao sul do Monte Carmelo. É verdade, a planície existe e a rosa-de-sarom também.


A planície de Sarom

Sarom significa "terreno plano", no período Bíblico havia dois lugares com esse nome: Um que se situava entre a montaanha de Efraim e o mar mediterrâneo, entre o monte Carmelo e a cidade de Jope e outro entre o oriente e o Jordão.

 
Suas pastagens eram ricas e constituiam principais fonte de renda em Israel, a perda dessas terras seria fatal, portanto, dispensavam um cuidado especial aos administradores em Israel.


Jesus,a flor e a planície de Sarom

Jesus é a rosa-de-sarom: Cheio de graça, perfume, beleza e como à rosa que floresce o ano inteiro assim Ele é, por todos os dias, o ano inteiro, florescendo nos mais variados tipos de solos que representam os diversos tipos de corações.


Jesus é a Planície de Sarom: "Terreno Plano", seguro, confiável, abundante, que alimenta em toda e qualquer estação. Alimenta Israel, nação, alimenta a Igreja filhos por conversão.


A origem de Sarom é uma região palestina entre montanhas de Efraim e Mar Mediterrâneo
Lembrando que Efraim= segundo filho de José...Significado:FRUTÍFERO.

Esta região era anos antes de Cristo, de solo seco, rochoso e de água escasa. Entretando, com plano de DEUS, foi colocado ali o povo por Ele escolhido. E á partir daí houve abundância. Esse povo vendo a promessa de DEUS se sumprindo em suas vidas, não se cansavam de contemplar e exaltar e adorar ao DEUS vivo, pois viram a glória do SENHOR, passaram a viver na terra que emanava vida e vida abundante, onde este povo passou a cultivar AS ROSAS mais brlas do mundo. Rosa, esta que Exalava o mais PURO PERFUME e BELEZA sem igual, nunca visto antes. Por tamanha beleza e pereição Jesus o SENHOR e CRISTO é chamado de ROSA DE SAROM.

"Eu sou a rosa de Sarom..."(Cântares 2.1)

Rosa de Sarom, pequena flor de campina, semelhante á Tulipa de doce fragância. Encontrada em abundância na planicie de Sarom.

"Eu sou a rosa-de-sarom, o lírio dos vales"(Cantares 2:1).

Você conhece a rosa-de-sarom? Já viu uma? Se a resposta for sim o artigo que segue não lhe será novidade, mas se não, a partir de hoje você poderá identificar a pequenina rosa aonde encontrá-la.

O nome científico da planta é "habiscus syaricus", popularmente é chamada de: rosa-de-sarom, rosa-de-sharão ou mimo. É originária da Ásia.
É uma planta popular e muito florífera, é arbustiva e conhecida pelo doce perfume de suas flores. As flores podem ser simples ou dobradas e formam-se durante o ano inteiro, mas são mais abundantes na primavera e verão.

As rosas-de-sarom podem ser: róseas, azuis ou brancas e ainda ser uma combinação entre essas cores.

Suas flores são consideradas comestíveis e delas se pode fazer deliciosas saladas ou geleias.Das folhas se faz um chá aromático.

É muito graciosa e por ser de fácil adaptabilidade é muito utilizada em paisagismo e decoração tanto de interiores como de exteriores.Tolera o sol forte, a geada, e se desenvolve muito bem tanto em terrenos bem adubados como no litoral onde há salinidade do solo.

Procurei muito por esta plantinha, encontrei até mesmo quem dissesse que ela não existia e que Sarom era apenas uma planície litorânea em Israel, ao sul do Monte Carmelo. É verdade, a planície existe e a rosa-de-sarom também.


A planície de Sarom
Sarom significa "terreno plano", no período Bíblico havia dois lugares com esse nome: Um que se situava entre a montaanha de Efraim e o mar mediterrâneo, entre o monte Carmelo e a cidade de Jope e outro entre o oriente e o Jordão.

Suas pastagens eram ricas e constituiam principais fonte de renda em Israel, a perda dessas terras seria fatal, portanto, dispensavam um cuidado especial aos administradores em Israel.

Jesus,a flor e a planície de Sarom
Jesus é a rosa-de-sarom: Cheio de graça, perfume, beleza e como à rosa que floresce o ano inteiro assim Ele é, por todos os dias, o ano inteiro, florescendo nos mais variados tipos de solos que representam os diversos tipos de corações.

Jesus é a Planície de Sarom: "Terreno Plano", seguro, confiável, abundante, que alimenta em toda e qualquer estação. Alimenta Israel, nação, alimenta a Igreja filhos por conversão.

Fontes:
Bíblia Sagrada, Almeida J.F, SBB.
www.jardineiro.net
http://missaoamerica.googlepages.com/
http://atendanarocha.blogspot.com/2008/05/rosa-de-sarom.html

Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales. (Cânticos de Salomão 2.1)

Vamos estudar as palavras desse versículo
1. Eu sou
2.a rosa
3.de Sarom,
4.o lírio dos vales.

EU SOU...Ele foi e é o nosso "EU SOU"
EU SOU quem EU SOU

EU SOU= Jeová= SENHOR
EU SOU= Jeová-Jiré= DEUS Proverá
EU SOU= Jeová-Rafá= DEUS que cura
EU SOU= Jeová-Nissi= DEUS minha Bandeira
EU SOU= Jeová-Shamom= DEUS é Paz
EU SOU= Jeová-Shamá= O SENHOR está qui
Eu SOU- Jeová-Tsidkenu= O SENHOR nossa Justiça

Rosas Cor-de-rosa: gratidão, agradecimento, o feminino (muitas vezes aparece simbolizando o útero em algumas culturas)Pode ter vários sentidos, cada lugar fala uma coisa diferente.


O lírio dos vales
Também compara O SENHOR é como o Lírios do vale
Lírio= Planta Ornamental Florífera
Ornamental=Relativo Ornamento(enfeite, pessoa eminente numa classe, alto, elevado e excelente)
Ornamentar é enfeitar e abrilhantar
Florífera= Que produz flores, adornado de flores

Quando pesquisei os Lírios, a aparência dela é parecida sim com da Rosa de Sarom, mais um motivo de beleza...compare


E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida. E para estas coisas quem é idôneo? Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.(2 Coríntios 2.14-17)

"E disto farás o azeite da santa unção, o perfume composto segundo a obra do perfumista: este será o azeite da santa unção."(Êxodo 30.25)
"E disto farás incenso, um perfume segundo a arte do perfumista, temperado, puro e santo;"(Êxodo 30.35)
O perfume é uma mistura de óleos essenciais aromáticos, álcool e agua, utilizado para proporcionar um agradável e duradouro aroma a diferentes objetos, principalmente, ao corpo humano.

Os óleos essenciais são obtidos por destilação de flores, plantas e ervas, tais como a lavanda (alfazema), rosas, jasmim, sândalo, frutas cítricas, bergamota etc. O perfume de jasmim se obtem através de um processo chamado "enfleurage", que consiste em impregnar as substâncias aromáticas em cera e depois extrair o óleo com álcool. Também são utilizados compostos químicos aromáticos.

O químico árabe, Al-Kindi (Alkindus), escreveu no século IX um livro sobre perfumes chamado Livro da Química de Perfumes e Destilados. Ele continha centenas de receitas de óleos de fragrâncias, salves, águas aromáticas e substitutos ou imitações para droga caras. O livro também descrevia cento e sete métodos e receitas para a perfumaria, inclusive alguns dos instrumentos usados na produção de perfumes ainda levam nomes árabe, como alambique, por exemplo.

O médico e o químico persas Muslim e Avicenna (também conhecido como Ibn Sina) introduziram o processo de extração de óleos de flores através da destilação, o processo mais comumente utilizado hoje em dia. Seus primeiros experimentos foram com as rosas. Até eles descobrirem perfumes líquidos, feitos de mistura de óleo e ervas ou pétalas amassadas que resultavam numa mistura forte. A água de rosas era mais delicada, e logo tornou-se popular. Ambos os ingredientes experimentais e a tecnologia da destilação influenciaram a perfumaria ocidental e desenvolvimentos científicos, principalmente na química.

E, havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora.
E vi os sete anjos, que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas.
E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono.
E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus.
E o anjo tomou o incensário, e o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra; e houve depois vozes, e trovões, e relâmpagos e terremotos. Apocalipse 8.1-5

Todas as tuas vestes cheiram a mirra e aloés e cássia, desde os palácios de marfim de onde te alegram.(Salmo 45.8)
Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.(Salmo 45.7)