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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

ESTUDOS: AS PORTAS DE JERUSALÉM - GMUH Gideões Missionários da Ultima Hora


AS PORTAS DE JERUSALÉM

ESTUDO I


NO TEMPO DE NEEMIAS





            Imediatamente após a tomada de Jerusalém, Davi tomou medidas para cingir de muros a cidade. A velha fortaleza de Jebus passou a chamar-se cidade de Davi, que habitou nela, levantou ao redor de Milo (terraço) e no interior, ll Sm. 5.9, a l Cr. 11.8. Salomão reestruturou Milo e o muro de Jerusalém e terraplenou o profundo sorvedouro da cidade de Davi seu pai, l Rs. 9.15, 24; 11.27. Outros reis que os sucederam fizeram reparos e acréscimos até que o muro atingiu a Porta de Java a oeste, ll Cr. 26.9, beirou-se do Vale dos filhos de Hinom, ao sul, Jr. 19.2, e do Tanque de Siloé, ll Rs. 25.4, inclusive Ofel e ao norte passou além dos subúrbios que se formaram sobre o monte ocidental, ll Rs. 14.13. Este muro foi abatido por Nabucodonozor, ll Rs. 25.10.

            Neemias reconstruiu –o com os velhos materiais esparsos, Ne. 2.13-15; 4.2,7; 6.15, começando na Porta das Ovelhas, perto do Tanque de Betsaida, 3.1; Jô. 5.2. Este Tanque foi descoberto nas vizinhanças da igreja de Sant’Ana, uns 90 metros distantes da Porta do Santo Estevão, sobre o lado setentrional  do Vale de Cedrom que se interpunha entre o outeiro do Templo e o tabuleiro principal. A Porta das Ovelhas estava, portanto no rumo do vale, ou na encosta do tabuleiro que olhava para o norte, ou para noroeste. Perto da Porta das Ovelhas, na direção do Templo, estava a Torre de Cem e a de Hananel, Ne. 3.1; 12.39. Depois vinha a Porta do Peixe, que ficava no quarteirão novo da cidade, 3.12; Sf. 1.10, e em seguida a Porta Velha, Ne. 3.6; 12.39. A alguma distância deste último ponto, estava o muro da rua larga, 3.8; 12.38, e mais adiante a Torre dos Fornos, 3.11. Sucedia a esta a Porta do Vale, designação técnica do vale que ficava a oeste da cidade, 3.13, mais adiante a Porta do Monturo, 3.14, depois a Porta da Fonte e o muro da piscina de Siloé, ao longo do Jardim do rei, e até aos degraus que descem  da cidade de Davi 3.15. Para o lado do Oriente deste ponto estava a Porta da Águas, com largo terreiro a sua frente, 8.1-3; 12.37.Seguia o muro que passava por detrás dos sepulcros de Davi e até a casa dos heróis, 3.16. Subindo para o ângulo fortíssimo, outro tanto espaço era rodeado de muro, 3.19, e deste este ângulo até a casa do Sumo Pontífice Eliasibe, 3.20, depois vários pontos indicados por outras casas até a volta e até ao ângulo do muro, 3.24.

            Edificaram também o muro defronte da volta da torre que se levanta acima da alta casa do rei no átrio do cárcere , 3.25. Os natineus habitavam no bairro de Ofel até defronte da Porta das Águas para o Oriente, e até a torre que estava sobranceira, 3.26; Outro tanto espaço edificaram os de Tecoa, desde a torre ate ao muro do Templo, 3.27. Os sacerdotes edificaram desde a Porta dos Cavalos até a casa de cada um deles, 3.28. A Porta dos Cavalos ficava ao Oriente, olhando para o Vale de Cedrom. Ao pé da casa dos sacerdotes, edificou Zadoque defronte de sua casa e depois dele edificou Semaías, filho de Secanias guarda da Porta do Oriente, 3.29. Outro tanto espaço edificaram Hananias e Hanum, e junto deles edificou Mesulão, filho de Baraquias, o muro defronte do seu gazofilácio. E ao pé dele edificou Malquias, filho do ourives, até a casa dos netineus, e dos adelos, defronte da porta judiciária, até a casa do ângulo; e finalmente, entre a câmara do ângulo na Porta do Rebanho, edificaram os ourives e os negociantes, 3.29-31.

          Duas importantes portas do primeiro muro não são mencionadas, não obstante a existência de, ao menos, uma delas, a Porta do Ângulo, ll Rs. 14.13; ll Cr. 26.9; Zc. 14.10, e a Porta de Efraim, Ne. 8.16; 12.39. A Porta de Ângulo parece ter sido o ponto extremo do noroeste da cidade, Jr. 31.38, distante a cerca de 200 metros da Porta de Efraim, ll Rs. 14.13. Esta última dava passagem á estrada que ia para a tribo de Efraim; presume-se portanto, que se abria no muro setentrional da cidade, e, assim sendo, estava ao Oriente da Porta do Ângulo  e ao Ocidente da Porta Velha, Ne. 12.39. Começando pela Porta dos Rebanhos, e acompanhando o muro setentrional para o ocidente, a ordem das portas a das torres é: PORTA DOS REBANHOS, TORRE DE CEM, E HANANEL, PORTA DOS PEIXES, PORTA VELHA, PORTA DE EFRAIM E PORTA DO ÂNGULO.  È difícil determinar-se a torre da rua larga e a dos fornos estavam além da Porta do Ângulo. Convém notar que a Porta do Ângulo e a de Efraim se achavam em uma parte do muro que foi deixada pelos edificadores, 3.8, o que nos leva a crer que não havia mister de reparos.

          Havia também outra porta com o nome de Porta de Benjamim, por onde passava a estrada para a tribo do mesmo nome, Jr. 38.7; Zc. 14.10. Parece, no entanto, que seja outro nome dado a Porta de Efraim. Depois da queda de Samaria e do virtual desaparecimento de Efraim da carta geográfica, a porta que tinha este nome passou a denominar-se de Benjamim. Concluída que foi a reparação dos muros da cidade, pela volta do exílio, passou a se chamar indiferentemente Porta de Benjamim, de Efraim e eventualmente Porta de Damasco. No período do tempo decorrido entre Neemias e Jesus Cristo, as fortificações de Jerusalém passaram por muitas vicissitudes. Uns 150 anos depois de Neemias reconstruir o muro, o sumo sacerdote Simão, o Justo, julgou prudente fortificar o Templo e a cidade de modo a poderem resistir a um demorado sítio.



ESTUDO II



NO TEMPO DE NEEMIAS

             O Sumo Sacerdote Eliasibe (Ne. 12.10-22; 13.4) liderou o trabalho, reconstruindo a Porta das Ovelhas (3.1-2).

             A Porta do Peixe e o muro vieram em seguida (3.3-5).

             Entre os trabalhadores da Porta Velha ou Porta de Josaná e de seu muro estavam autoridades, perfumistas e mulheres (3.6-12).

             A Porta do Vale e a Porta do Monturo, que levavam ao depósito de lixo da cidade, vinham em seguida.

             Entre os restauradores da Porta da Fonte estavam nobres e levitas (3.15-25).

             Serviçais do Templo trabalhavam na Porta das Águas e em seu muro (3.26-27), e os Sacerdotes repararam a Porta dos Cavalos (3.28).

             A Porta Oriental ou Dourada e o muro foram reparados pelos moradores da vizinhança (3.29-30).

             Entre os que trabalharam na Porta da Guarda estavam os ourives e mercadores (3.31-32). Pessoas de todas as ocupações participaram, inclusive famílias inteiras.

             Apesar da oposição, todos cooperaram em seu alvo comum para realizar a obra do Senhor

 

ESTUDO III



NO TEMPO DE HERODES


 

             No Tempo do Herodes, todas as Portas foram fortificadas. O muro foi alargado até duas ou três vezes a sua largura comum e uma passagem em arco, fechada nas extremidades por pesadas portas, foi aberta através dele. Acima do arco ficava uma sala de guarda para abrigar os defensores. A Bíblia fala repetidamente da força e esplendor dessas portas: Quantas havia e onde ficavam? Havia muitas, provavelmente sete ou oito portas principais, sem contar as passagens subterrâneas. A leste, a Porta de Ouro ou Oriental, agora murada, levava diretamente ao Templo. Ao sul a Porta da Fonte, também se abria para o Vale de Cedrom. A Porta de Efraim ou Benjamin e a Porta do Canto, também chamado de Porta dos Jardins, ficava a Oeste. Ao sul se achava a Porta do Monturo, dando para o Vale da Matança. Estradas saídas de Samaria, Jericó e da costa se encontravam na Porta do Peixe ao norte. Quanto a Porta das Ovelhas, à qual o Senhor se comparou, era sem dúvida aquela agora chamada de Porta de Santo Estevão. Por ele entravam os animais para o sacrifício, e ficava ao norte da Porta do Ouro. Jesus deve ter muitas vezes entrado e saído da cidade durante a Semana da Paixão pela Porta das Ovelhas.




MENSAGEM SOBRE AS PORTAS DE JERUSALÉM





1ª PORTA: A PORTA DO VALE. NEE. 2:13 – SIMBOLIZA A HUMILDADE.


2ª PORTA: A PORTA DA FONTE. NEE. 2:14 – SIMBOLIZA A ORAÇÃO.
 

3ª PORTA: A PORTA DAS OVELHAS. NEE. 3:1 – SIMBOLIZA CRISTO E A IGREJA. JO. 10.7-27; 10.11-14.


4ª PORTA: A PORTA DO PEIXE. 3.3 – SIMBOLIZA A EVANGELIZAÇÃO, A             MISSÃO. LC. 5.1-11.


5ª PORTA: A PORTA VELHA. 3.6 – SIMBOLIZA A SÃ DOUTRINA. GL. 6.16; II TM. 2.5; TS. 2.6.


6ª PORTA: A PORTA DO MONTURO. NEE. 3.13. – SIMBOLIZA A DISCIPLINA, A LIMPEZA NA IGREJA. JS. 15.8; II CR. 33.6; DT. 23.3; ED. 9.1; EX. 12.38.


7ª PORTA: A PORTA DAS AGUAS. NEE. 3.26. SIMBOLIZA A PALAVRA DE DEUS. EF. 5.26; CL.3.16.


8ª PORTA: A PORTA DOS CAVALOS. NEE. 3.28. SIMBOLIZA PODER, FORÇA. MQ.3.8; EF. 3.16.             


9ª PORTA: A PORTA ORIENTAL. NEE. 3.29. SIMBOLIZA A VIDA DE JESUS. TAMBEM CHAMADA A PORTA DOURADA. ZC. 9.9; MT. 21.1,2,10; ZC. 14.4; II TS. 2.3,4,7,8; AP. 19.11-21.

 

10ª PORTA. A PORTA DA GUARDA. NEE. 3.31. SIMBOLIZA A SANTIDADE. ML.4.2. OS GUARDAS SIMBOLIZAM OS PASTORES.
 

11ª PORTA. A PORTA DE EFRAIM. NEE. 12.38. SIMBOLIZA FRUTOS ABUNDANTES. NM.2.18; GN, 48.14-16;DT. 33.17; JS.16.5,7; OS.9.13.


12ª PORTA. A PORTA DA PRISÃO. NEE.12:39. SIMBOLIZA OS SOFIMENTOS. JO.16.33.

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